sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aves


Até parece que nunca tiveram um rosto

Os produtos animais expostos nas prateleiras e freezers dos supermercados são apresentados higienicamente limpos e empacotados num ambiente plácido, tranqüilo. Mas esse lugar calmo e perfumado, geralmente com música suave ao fundo (que contribui mais ainda para oferecer um clima sereno), esconde uma outra realidade.


Propaganda enganosa


No caso dos frangos e seus derivados, deparamo-nos com partes desses animais muito bem cortadas, limpas e arrumadas em embalagens brilhantes, de aspecto sedutor; os ovos, também muito limpos e alvos, dentro de caixas especiais, coloridas, empilhadas com esmero.

Não raro, o setor de frango do agradável supermercado mostra a imagem de uma galinha sorrindo, muito feliz devido à preferência do freguês pela sua carne ou pela granja que a comercializa. Nas campanhas promocionais, essas empresas freqüentemente distribuem folhetinhos pelo supermercado, com historinhas de galinhas e pintinhos amarelinhos, rechonchudos e bonitinhos, que vivem em campos e chácaras, eles querem nos fazer crer que esses animais habitam verdadeiros paraísos ou quintais alegres e multifloridos e são criados com amor e dedicação. Nada mais distante da realidade.

Obviamente, não seria conveniente que o supermercado, mostrasse imagens e filmes das cenas de debicação, da cauterização, dos galpões superlotados, repletos de animais com olhares atônitos (sem entender que crime cometeram para estar ali), do transporte desumano, do abate cruento, etc.

Se as pessoas soubessem dessa realidade, muitas delas provavelmente deixariam de comprar as aves.

Certa vez, num supermercado, John Robbins, líder do movimento americano Earth Save e autor de Diet For a New America (Dieta para Uma Nova América) observou uma placa onde estava escrito "frango fresco". Ao verificar que, na verdade, o produto da venda eram galinhas mortas, chamou o gerente e sugeriu-lhe que, para evitar a propaganda enganosa, mudassem os dizeres da placa para "frango fresco morto".


Manejo


Por detrás da farsa da propaganda se encontra a dura realidade dos milhões de frangos criados em cativeiro, impedidos de ciscar alegremente, tristes, sem direito à liberdade, ao sol, vivendo em "celas" superlotadas até atingir o peso ideal (obtido através de hormônios e de outros medicamentos), quando são cruelmente abatidos.

Depois de mortos são depenados, eviscerados, limpos e cortados - não se sabe em que condições de higiene - para serem enfim empacotados nas embalagens, congelados e enviados para o comércio. Durante sua vida miserável, passam por verdadeira tortura.


A superpopulação estressa profundamente as aves. No setor das "unidades" poedeiras, as galinhas sãoexpostas à luz artificial constante, de modo a pensarem que o dia é contínuo, o que mantém o seu metabolismo ativo na produção de ovos.


Debicação


Devido à sobrecarga a que são forçadas, acabam vivendo pouco. Sob forte tensão, tendem a se bicar e a se dilacerar. Mas a genialidade dos criadores resolveu o problema: a "debicação", técnica de cortar a ponta do bico dos frangos ao nascerem.

Essa prática acontece regularmente, independente da dor que possa produzir no animal. E como produz! A ponta do bico das aves, assim como a parte interna das unhas dos homens, é de grande sensibilidade.

Calcula-se que a debicação produza uma dor semelhante àquela que sentimos ao cortar a ponta de um dedo (ou do nosso nariz!). Tanto é assim que, após terem parte dos seus bicos cortados, os pobres animais se debatem de dor e correm apavorados de um lado para o outro, emitindo sons de agonia.

Geralmente têm sangramento profuso e correm o risco de morrer. Os criadores - não por humanismo, é claro, mas para evitar prejuízos com a morte por hemorragia - mais uma vez lançam mão da sua habitual inteligência: logo em seguida a debicação, cauterizam o bico do pintinho com um aparelho que apresenta um fundo incandescente...

Ao conferirmos o modo com vivem esses animais e a tortura a que são submetidos, percebemos que não somente as grandes granjas, mas também as pocilgas e os locais de criação de gado, nada devem aos campos de concentração.

Muitos frangos e galinhas poedeiras morrem subitamente nessas "fazendas", certamente de tristeza. Outras são transportadas em caminhões superlotados, sendo expostas ao sol, ao frio, ao vento, a chuva e a um jejum prolongado.


A ave é um vegetal?


Curioso é perceber que quando afirmamos ser vegetarianos, seja num restaurante ou entre pessoas que acabamos de conhecer, é comum ouvir-se a pergunta: "Mas você come frango, não é?"

Certa vez, num restaurante, afirmei ser vegetariano e pedi uma salada. O gerente para agradar, mandou servir-me, sem que eu pedisse, um "peitinho de frango" grelhado, como uma oferta da casa...

Diante disso, podemos inferir que certas pessoas pensam que frango e aves em geral são vegetais. Se pudéssemos ver como eles nascem, vivem e morrem nos criadouros, talvez entendêssemos por que são comparados a "vegetais" ou a objetos.

Isso vale para qualquer outra ave criada para consumo: pato, marreco, ganso, faisão, chester, peru, avestruz, codorna, perdiz, etc. Desde que criados industrialmente para o consumo humano, todas as aves têm o mesmo destino que os frangos, algumas até envolvendo situações piores, como é o caso dos gansos, de quem se produz o requintado foie gras.


"Foie gras" (patê de fígado de ganso)


Entre os hábitos alimentares humanos que exigem sofrimento animal, a França dá a sua contribuição com o caso do foie gras - seu processo resulta no adoecimento do fígado. As aves são criadas apenas com o objetivo de terem seus fígados transformados em caríssimo patê.

Desde que nascem, os pequenos gansos recebem uma carga de alimentos muito rica em gorduras saturadas, de modo a ter seu fígado aumentado.

São alimentados à força por meio de tubos que atingem diretamente seu estômago, pois, caso contrário, não comeriam aquele tipo de comida. Muitas vezes é colocado um elástico nos seus pescoços de modo a evitar a regurgitação. Nunca se alimentam por conta própria de nenhum tipo de comida extra, além da "gordurama".

Chegam à idade adulta com fígados que podem atingir até cinco vezes o peso do resto do seu corpo. Eles não se movimentam mais, pois perdem a capacidade de andar. São mortos cruamente, e após terem retirados seus fígados, suas carcaças são atiradas no lixo, pois não servem para consumo devido ao excesso de antibióticos e drogas que recebem. Hoje muitos países produzem o foie gras.


FONTE: Instituto Nina Rosa

sábado, 3 de outubro de 2009

Continuando com a série de posts educativos "Abra os olhos"...

Vacas e seus bezerros


Vacas são mães atenciosas e sensíveis. Basta ver como lambem carinhosamente as suas crias e como essas necessitam da companhia de suas mães. Não se permite nem ao menos que as vacas vejam a sua cria, pois do contrário não conseguiriam permanecer tranqüilas . Elas costumam agitar-se e gritar desesperadamente quando são afastadas do filhote. E assim começa uma das maiores crueldades que o ser humano pode cometer contra os animais: a indústria da vitela.


Vitela - o que você não vê


Sendo uma carne alva, tenra e considerada deliciosa, a vitela é apreciada em todo o mundo. Conseqüentemente, é uma das comidas mais caras que se conhece, o que estimula a ambição dos criadores, em sua ânsia por lucros.
Assim que nascem, os bezerros machos são retirados da presença da mãe e isoladas em compartimentos individuais onde recebem um banho frio e passam a se alimentar com leite fornecido não em tetas, mas em recipientes ou canaletas.
O ato de sugar, importante para esses pequenos seres, não lhes é permitido, o que produz um alto índice de ansiedade. Costumam então sugar qualquer coisa que lhes é dada, como dedos, pontas de roupas, etc.


Confinamento


Sua carne deve ser branca e macia. Para isso é necessário que os músculos dos animais não se tornem avermelhados, como os tecidos de vacas adultas. A técnica de produção da vitela mostra que é preciso evitar a atividade muscular para impedir a oxigenação dos músculos. Para isso, os animais devem ser mantidos em pequenas celas que impeçam seus movimentos.
Depois de um tempo, os animais são forçados a permanecer em pequenos currais individuais onde somente conseguem ficar de pé com o pescoço virado para a direita ou para a esquerda.
Em dias alternados, funcionários mudam a cabeça do animal cada dia para um lado. Raramente têm a cabeça voltada para frente com o pescoço esticado, pois isso permitiria a movimentação dos músculos do pescoço. Esse processo é mais comum algumas semanas depois do nascimento.


Alimentação


Ainda para evitar o tingimento dos músculos, os bebês são forçados a uma dieta completamente isenta de ferro, o que lhes provoca uma fraqueza profunda.
A ausência do mineral em seus corpos produz uma grande ansiedade por tudo aquilo que possa conter ferro, mas até a água que lhes é fornecida é desmineralizada, Por isso os animais lambem pregos e material metálico das celas e até mesmo sua própria urina.


O sofrimento do bezerro


Visitar uma área de criação de vitela é como estar em um campo de concentração infantil. Os novihos olham para os visitantes e se aproximam como quem pede ajuda.
Tentam sugar dedos ou pedaços de roupas, enchem os olhos de lágrimas e emitem sons guturais estranhos. Esse sofrimento não dura mais que três meses, quando já estão prontos para o abate. São então levados para um local onde são cruelmente mortos , em geral com um corte profundo na jugular, para perder todo o sangue lentamente.


Paladar refinado?


Todo ano, só nos EUA cerca de um milhão de bezerros são mortos para servir aos refinados apreciadores de uma boa carne.(!?!)
O hábito de comer vitela começou provavelmente quando vacas grávidas morriam e serviam de refeição. Percebeu-se que o feto tinha uma carne de textura muito tenra. Depois vieram os métodos para manter a carne do bezerra macia por mais tempo. Por isso hoje se consegue essa façanha com animais de até três meses de idade.
Muitos deles morrem antes de completar três meses de nascidos, alguns por infecções (uma vez que seu sistema imunológico é frágil devido à anemia), outros por doença de causa desconhecida. Apresentam diarréias constantes e ficam cada vez mais tristes, até se entregar à morte libertadora. Sua carne, mesmo nesses casos, é direcionada para os restaurantes.


Vitela x produção de leite


É possível entender perfeitamente a origem dessa doença "de causa desconhecida". Se um bebê humano, imediatamente afastado de sua mãe ao nascer, for amamentado artificialmente, estando preso a um berço que limite os seus movimentos, sem receber carinho de forma alguma, sentindo fraqueza constante, certamente viverá bem menos que uma vaquinha.
A produção de leite também implica crueldade com os animais. Milhares de bezerros são mortos, depois de serem criados em gaiolas minúsculas para que não desenvolvam nem enrijeçam músculos e sejam abatidos e vendidos como se fossem vitelas. Ao tomar o seu "leite", a pessoa torna-se cúmplice dessa produção e do abate indiscriminado de bezerros.


Produção de leite


Atualmente uma vaca produz dez vezes mais leite do que sua natureza permitiria. São tratadas como máquinas: não tomam sol, não amamentam seus filhotes, recebem doses de hormônios, sentem dores (basta ver o tamanho das tetas de uma vaca leiteira) e algumas contraem infecções. Quando estão exaustas são abatidas. Muitos animais doentes, que mal podem se levantar, são arrastados para os matadouros assim mesmo, para não haver desperdício.
Não podemos nos esquecer dos bezerros que são vendidos para rodeios, onde sofrem fraturas de coluna, patas, hemorragias, e são quase sempre abatidos de forma cruel.
Nos Estados Unidos, defensores da alimentação vegetariana e dos direitos dos animais afirmam que, se um produtor de carne tratasse seu cão da maneira como rotineiramente trata seu gado, seria multado, processado e provavelmente preso - e teria seu cão apreendido.


Propaganda enganosa


A McDonald´s, rede mundial de hamburgers, gasta milhões de dólares em campanhas de propaganda direcionada a crianças e jovens, tentando mostrar que seu produto é bom. Criaram até um palhaço chamado Ronald McDonald´s. Nos anúncios, ele mostra que os hamburgers nascem como frutas e crescem em pacotes. Esse personagem era interpretado por Jeff Juliano que, ao inteirar-se da forma como o gado vive e é assassinado, abandonou o emprego milionário e tornou-se vegetariano.


Crueldade embutida


Os criadores costumam afirmar, com um orgulho sinistro, que "da vaca se aproveita tudo", dos cascos ao chifre, sendo por isso um "animal muito útil ao homem", conforme aprendemos na escola. Até mesmo as patas, que não seriam comestíveis, fornecem material para a geléia de mocotó. Muitas gelatinas artificiais são produzidas com patas de vacas ou bois, além de conter corantes e aromatizantes artificiais. Portanto, vegetarianos não devem consumir gelatinas de origem animal e geléia de mocotó.
Se você ainda não foi convencido de que deve fazer a sua parte deixando de comer carne, lembre-se destas informações na próxima vez que se sentar num restaurante de luxo e pedir uma vitela acompanhada de um bom vinho francês.
Existe um grande movimento internacional de boicote ao consumo de vitela criado justamente pela compaixão que sentimos em relação a esses filhotes. Não peça mais vitela (ou a carne da mãe dela!) nos restaurantes, nem a compre nos supermercados. Mas quer fazer mais? Não freqüente mais lugares que apresentem esse tipo de prato em seu cardápio e avise-os do porquê de sua decisão. Melhor ainda: divulgue isto entre seus amigos.


FONTE: Instituto Nina Rosa

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Olá pessoas!!

Gente, vou fazer uma série de posts informativos sobre a carne.. afinal, como é que o bifinho foi parar no seu prato?

Ai estão as respostas das suas perguntas, e os motivos pelos quais você deveria repensar sua dieta.



Bovinos

Como são mortos


Mesmo hoje em dia, o processo de abate permanece primitivo e violento. Animais entram no abatedouro um a um. Os criadores mais bem aparelhados, usam um revólver pneumático atordoador, mas, é muito comum a marretada na cabeça, nem sempre certeira. Quando é chegada a hora do abate, os animais, em geral, são forçados a entrar num corredor estreito. Desesperam-se, tentando fugir de todas as formas, viram-se de um lado para o outro, os olhos cheios de terror. Sentem o cheiro do sangue dos companheiros mortos e recusam-se a seguir adiante. Alguns, já sem força, caem; os que permanecem de pé são forçados a prosseguir, tangidos a choques elétricos. Ao final do percurso, um por um, são contidos em pequenos boxes e covardemente massacrados: recebem marretadas, tantas quantas forem necessárias, até que tombem. Os golpes lhes causam mutilações nos chifres, olhos e focinho.
São então suspensos - alguns às vezes ainda vivos - por uma das patas traseiras; seus músculos se rompem em virtude do grande peso de seus corpos. Operários com longas facas cortam a garganta de cada animal, na veia jugular e carótida, deixando-o sangrar até a morte, pendurado de cabeça para baixo.
No Brasil, este procedimento é comumente empregado no abate de bovinos. Porcos, cabras, ovelhas, aves e outros animais são igualmente abatidos com idêntica brutalidade, mas sem o uso do atordoamento.


Manejo


Qualquer que seja o lugar do mundo, o gado é sempre exposto a duras condições, sofrendo manejo bruto e, freqüentemente, crueldades no decorrer de suas curtas vidas. Só nos Estados Unidos, onde cada cidadão come sete bois de aproximadamente 500 kg em toda a sua vida, mais de 100 mil cabeças de gado são abatidas a cada 24 horas.
Principalmente no Brasil, o gado é rotineiramente castrado, seus chifres arrancados, e seu corpo é marcado a ferro quente sem anestesia. Estes procedimentos são realizados somente para benefício econômico e conveniência dos produtores de carne.
Ao pastar a céu aberto, eles são expostos a condições climáticas extremas, que vão desde calor insuportável até tempestades e secas. Muitos animais sofrem e morrem de calor, frio, sede, fome, doenças e envenenamento por plantas tóxicas.
Após diversos meses no campo, o gado é transportado para locais de engorda , o que é feito através do fornecimento de grãos . Nesse local, dezenas de milhares de animais são apinhados em áreas lamacentas, infestadas de moscas e cheias de estrume, onde o estresse os torna suscetíveis à febre e a outras dolorosas doenças debilitantes. Defender-se das moscas pode fazer com que eles percam um ou dois quilos por dia, por isso os produtores os pulverizam regularmente com inseticidas altamente tóxicos.


Engorda


O gado não se adapta de imediato a comer grandes quantidades de grãos. A mudança fisiológica abrupta na dieta de grama para grãos causa dolorosos problemas digestivos, principalmente flatulência.
Para aumentar o ganho de peso e reduzir os custos alguns produtores adicionam papelão, jornais, serragem e até pó de cimento à ração. Outros preferem adicionar estrume de aves e suínos ou esgoto industrial e óleos.


Transporte


Quando atingirem o peso ideal, os animais são transportados por caminhões até os matadouros. Freqüentemente são manejados com brutalidade: levam choques elétricos de aguilhões, são chutados e arrastados. Podem ser privados de alimento e água e sofrer exposição a condições ambientais difíceis por longos períodos.
Caminhões que transportam gado estão sempre superlotados, o que resulta em quedas, pisoteamento e lesões durante o transporte.
Os animais que sofrem trauma de pernas, pelve, pescoço ou perna, são arrastados para fora dos caminhões até o piso do matadouro, onde, muitas vezes, agonizando de dor, chegam a esperar horas para ser abatidos.
Animais que estão doentes demais para morrer não recebem eutanásia. Em vez disso, podem ser jogados na "pilha de mortos" e deixados para morrer de doença, sede fome ou hipotermia.
Nos Estados Unidos, embora seja requisito de Federal Humane Slaughter Act de 1958 e revisto em 1978 (com exceção de abate kosher e de outras recomendações religiosas), o atordoamento nem sempre é feito com sucesso, devido à incompetência, à indiferença ou à deficiência do equipamento.


FONTE: Instituto Nina Rosa

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A galinha vermelha achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:

- Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?'
- Eu não - disse a vaca.
- Nem eu - emendou o pato.
- Eu também não - falou o porco.
- Eu muito menos - completou o ganso.
- Então eu mesma planto - disse a galinha vermelha.
E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo? - Quis saber a galinha.
- Eu não - disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções - disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço - exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego - disse o ganso.
- Então eu mesma colho - falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? - Indagou a galinha vermelha.
- Só se me pagarem hora extra - falou a vaca.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença - emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão - disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação - resmungou o ganso.
- Então eu mesma faço - exclamou a pequena galinha vermelha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço.
Mas a galinha simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos! - gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! - exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais! - bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo 'Injustiça' e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades. Quando um agente do governo chegou, disse à
galinhazinha vermelha:
- Você não pode ser assim egoísta.
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor! - defendeu-se a galinha.
- Exatamente! - disse o funcionário do governo - essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas
regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada.
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou:
- Eu estou grata, eu estou grata.

Mas os vizinhos sempre perguntavam por que a galinha, desde
então, nunca mais fez porra nenhuma... Nem mesmo um pão.

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Esta 'fábula' deveria ser distribuída e estudada em todas as escolas brasileiras.
Quem sabe, assim, em uma ou duas gerações, sua mensagem central pudesse tomar o lugar de toda essa papagaiada pseudo-socialista, que insiste em assombrar nosso país e condená-lo à eterna miséria.

Em tempo... Qualquer semelhança desses bichos com alguns
abaixo é mera coincidência:
'Sem Terra'
'Sem Teto'
'Sem Bolsa Escola'
'Puxa-sacos'
'Sem Vergonha'
'Sem bosta nenhuma'
E outros bichos mais.
Como sem dedo, por exemplo!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009




A Rede Globo foi condenada por ação pública e proibida de gravar e exibir provas em No Limite que envolvam animais de qualquer espécie e cenas de maus tratos sob multa diária de R$ 50 mil para o caso de descumprimento da ordem, por cada programa exibido em desobediência à determinação do juiz Gustavo Henrique Cardozo Cavalcante, terça-feira (15).
O programa já exibiu diversos episódios em que os participantes eram incitados a comer peixes ainda vivos, retirar pintos de dentro de ovos, perseguir galinhas forjando um falso estado de necessidade, entre outros maus-tratos. A região em que No Limite é gravado, o município de Trairi, no Ceará, também é conhecido por ser uma zona de animais silvestres - o que agrava a situação da Globo.

O diretor geral do programa, José Bonifácio Brasil de Oliveira (o Boninho), foi intimado a cumprir a ordem, sob penas legais. A emissora confirma a intimação recebida na data e informa que ainda está decidindo se vai recorrer ou não.

Fonte: Terra


No post Eu faço da minha mente minhas asas, e com elas vou a qualquer lugar...: A Rede Globo e suas Hagadinhas! eu já tinha comentado sobre o assunto, mas agora é com muita alegria que eu venho dar essa notícia, porque essa emissora precisa ser controlada. E assim se fez!
Ferro na Globo.. e sim.. a cada "hagada" da emissora com certeza os ativistas dos direitos dos animais estarão prontos para protestar e colocar cada um no seu lugar!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Hoje recebi um email falando sobre a extração de peles de animais domésticos na china.
Acontece que isso é o de menos!
Gente, quantos animais são esfolados vivos diariamente para a produção de casacos e acessórios?
E não são somente cães e gatos, claro que não! TANTAS espécies, algumas em extinção são utilizadas para tal barbaridade!

Mulheres vestem pedaços de dor e sofrimento por pura vaidade!!

E sabe porque é que as pessoas repassam esse tipo de email? Porque ele está falando sobre animais domésticos!
Em geral, ninguém se importa com os outros animais, como se esses não sofressem o mesmo que os domésticos.
As pessoas repassam esse email, mas quando chega no almoço não dispensam aquele bifinho... o filézinho de frango... o bacon "pra dar o sabor"!
Será que não está na hora de parar e pensar?
Se você se importa tanto com a extração de peles de animais domésticos na china, por que não se importa com a indústria que mata milhares de animais inocentes todos os dias para satisfazer a gula dos seres humanos? Se você se importa com cães e gatos, por que não se importa com os porcos, bois, galinhas... e todos os outros animais que são explorados diariamente por esse mundo a fora?
TODOS os animais, sem distinção de especie alguma.. SOFREM!
Eles sentem dor, frio, fome, sede, medo... tudo igual.. assim como VOCÊ!

Pois então.. não se restrinja a repassar emails sobre peles de gatos e cachorros da china, comece a mudança por você mesmo!! Pare de comer que eles param de matar, assim como se as mulheres parassem de comprar os casacos os chineses parariam de arrancá-los dos animais.

é por isso que eu sempre digo...

"Você deve ser a mudança que quer ver no mundo."

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lowis Wain foi um artista britânico conhecido por seus desenhos, que caracterizavam antropomorfismo de gatos e gatinhos com grandes olhos.
Nasceu em 15 de agosto de 1860 em Londres e faleceu 4 de Julho de 1939 em Londres.
Era o irmão mais velho e único homem de seis irmãs, com a morte do pai passou a trabalhar para sustentar a familia. Fazia pinturas de animais e paisagens, pintava retratos de gatos para calendários, álbuns, cartões-postais, etc.
Casou-se aos 23 anos com uma mulher 10 anos mais velha, oque, na época era considerado escandaloso. Após três anos de casamento sua mulher adquiriu cancro, uma doença muito grave da qual veio a falecer. Durante o tempo em que a mulher estava doente, fazia pinturas de gatos, inclusive o seu, em poses com atitudes de pessoas.
Empenhou-se em diversas associações de defesa dos direitos dos animais especialmente as que diziam respeito a gatos tais como “Society for the Protection of cats”, “National cat club”, Anti-Vivisection Society".
Com mais ou menos 57 anos começou a apresentar sinais de psicose, que podem ser facilmente observados em suas pinturas.
Foi internado pela irmã em um hospital psiquiátrico de má qualidade e, a pedido do Primeiro-ministro foi transferido para outro melhor, convivia com gatos que lá viviam e foi onde passou seus ultimos 15 anos.





quinta-feira, 27 de agosto de 2009


No dia 03 de outubro, será lançada no Parque Ibirapuera, em São Paulo, a campanha Segunda sem Carne.

Iniciativa da Sociedade Vegetariana Brasileira em parceria com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, a campanha conta já com o apoio do Slow Food São Paulo, do Instituto Nina Rosa, da Revista dos Vegetarianos, do Greenpeace, entre outros.

A cidade de São Lourenço da Serra aderiu à Campanha.

Fique de olho! Apoie essa ideia.

Pelas Pessoas. Pelos Animais. Pelo Planeta.



Fonte: http://www.svb.org.br/

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mais uma vez a Rede Globo se superou em relação à falta de senso e principalmente RESPEITO!
Quem anda assistindo esse No Limite já deve saber do que estou falando.
Primeiro, colocaram os participantes para comer peixes vivos, e ai, como se já não bastasse isso, fizeram os participantes tirarem pintinhos de ovos e comerem.
Cúmulo?
Magina! A Rede Globo pode né?!
Porque o povo desse Brasil ignorante adora ver as baixarias dessa emissora.

Onde será que foi parar a ética e o respeito dessas pessoas? Eu simplesmente não consigo imaginar.
E o pior, isso dá audiência!!!

É ou não é vergonhoso?!

Eu não sei como as pessoas tem o orgulho de dizer por ai que são brasileiras. São mesmo, brasileiras pocotó, como dizem!
Nessa situação eu preferia ser uma marciana!

Bom, o site ativismo.com está divulgando uma manifestação nacional para aqueles que, como eu, não admitem as atitudes da Rede Globo, lá vc encontra uma matéria mais detalhada sobre a "porcariada" dessa emiossora despresível.

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